Sacerdotes Inativos

SACERDOTES EXPECTANTES ATIVOS TÊM CARTEIRINHA DA IGREJA

(Por Ischaïa, Matriarca da Igreja Expectante, e Gérard, Coadjutor do Matriarcado)


Na vida esotérica, assim como na material, é necessário defender e preservar usos, costumes e tradições. É algo que frequentemente requer procedimentos revisionais. Toda organização religiosa está sujeita e até acostumada a acolher fiéis que chegam animados, entusiasmados, mas que logo esmorecem. São do tipo "fogo de palha", de conduta incompatível com o convívio em uma Irmandade séria, pois estão sempre querendo ser ou aparentar ser grande coisa, adiando a luta contra suas fraquezas, egoísmo, orgulho, vaidade e ambições.

Não seria diferente aqui. A Igreja Expectante não é imune a esses assédios. Se, por um lado, não fazemos propaganda e não prometemos "salvação", se não fazemos convites para que se ingresse em nossa Egrégora, também é verdade que não negamos a ninguém a oportunidade de fazer parte das nossas fileiras e batalhas. Estamos sempre de braços abertos para receber buscadores, sem distinções quaisquer. Essa postura essênia e abertura capturam, para o nosso Raio de Luz, homens e mulheres de grande valor, mas também incautas mariposas noturnas, que vivem migrando de uma lâmpada para outra. Como ensinou o Adepto Ra-Mak-Hotep, "não se pode, ao mesmo tempo, servir à Luz e a pequenas coisas que vegetam nas sombras". Sabemos que a Lei das Afinidades opera e atrai aqueles que vêm com propósito elevado, bem como trata de afastar, naturalmente, os que se chegam por curiosidade, fome de "poder", deslumbramento ou apenas para dar uma cheiradinha na fumaça do nosso incenso.

Houve um curto tempo de exceção, em que a Igreja Expectante fez concessões circunstanciais e aceitou trocar insígnias e patentes com representantes de outras Veneráveis Ordens, em condições excepcionais. No entanto, logo se verificou que, aproveitando-se disso, algumas pessoas se prostraram diante de nosso Altar, juraram lealdade, receberam sagrações e... Desapareceram! Parece que tudo o que queriam era receber o Certificado de Sagração. E nunca mais, como se diz no popular, deram as caras... Não! Ninguém é obrigado a permanecer. Na Igreja Expectante nada é obrigatório. “Temos uma pequena porta de entrada e uma larguíssima porta para os que desejam sair”, repetia o 3º Patriarca, Thoth. Era com tristeza que ele lembrava que alguns desses "membros relâmpago" se permitiram falar mal da instituição, seus dirigentes, sacerdotes e também houve maledicência entre fiéis, como ocorre, infelizmente, em todos os campos de que se ocupam os humanos: clubes, partidos, governos, sindicatos, empresas, associações, igrejas, ordens e fraternidades...

Esta foi uma das razões pelas quais se registrou, na Ata nº 35, de abril de 2006, a seguinte decisão Patriarcal de Thoth:

"Sacerdotes que não fizeram o Curso de Formação Sacerdotal e/ou não receberam Consagração no Templo terão que regularizar sua situação. Fica suspensa essa prática (de troca de patentes). Todos esses itens lavrados em Ata foram propostos, votados e aprovados por unanimidade". 

Por estarem de acordo com as deliberações, todos os presentes ao Encontro Expectante daquele ano assinaram a Ata.

Objetivamente, o que determina a permanência dos membros no seio da Igreja é o trabalho realizado. Vamos falar primeiramente da atividade templária, a convivência egregórica nos grupos. "Núcleos Expectantes" ativos são, segundo o nosso Estatuto, aqueles cujos membros se reúnem, exercem funções, oficiam cerimônias e rituais, outorgam Sacramentos e prestam contas de suas programações e afazeres. No mínimo mensalmente. Se um Núcleo, Sacerdote(isa) e até mesmo Noviço(a) não atualiza o Matriarcado ou seu Iniciador sobre seus estudos e realizações, enviando atas ou relatórios, que ligação é essa? Que obediência é essa? A que orientação está seguindo? Assim, a direção da Igreja não mais os reconhece, nem muito menos autoriza que prossigam representando a Irmandade, falando em nome dela, usando suas marcas em documentos, reuniões e, sobretudo, nos debates pretensamente espiritualistas que pululam em redes sociais e outros pontos de encontro.

A observação comportamental também permite verificar se um obreiro continua ativo, integrado à Obra, entregue à Obra. Se pensa e age procurando realizar a pureza, apaziguar os ânimos, se atua para conciliar e reconciliar. Sobretudo, se demonstra preguiça para levar adiante o intransferível trabalho interior, de automodificação, de amansar-se, fazendo-se mais humilde, solidário, fraterno, tolerante e compreensivo.

A Igreja Expectante, chamada Igreja da Nova Era, da Era Aquariana, a Igreja sem Religião, ou síntese de todas as religiões, está sempre atenta a esses sinais ou indícios de autodesligamento... E prontamente os respeita e efetiva. Sim, é claro, dispõe de recursos e meios para ajudar as criaturas a vencerem suas incúrias, mas não pode isentar quem quer que seja de assumir tarefas que só podem ser executadas pelos próprios interessados (?) na obtenção de progressos espirituais.

Em resumo, são considerados INATIVOS, DESLIGADOS E DESAUTORIZADOS os Sacerdotes que não têm Núcleo registrado, com certificado, que não mantêm Ata de seus procedimentos, reuniões e consagrações, que tenham feito consagrações sem prévia consulta e aprovação do Patriarcado/Matriarcado. Sacerdotes que não mantêm contatos regulares. Qualquer dúvida, contatar a Igreja Expectante. Sacerdote Expectante ativo tem documento comprovando esta condição e não atua clandestinamente. Exija a Identificação Sacerdotal Expectante.

Compartilhar: